terça-feira, 21 de setembro de 2010

Na vida, não é suposto que tudo dure para sempre, mas é imperativo que seja bom enquanto dura!

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Will you live or simply exist?

Vais ver ou vais viver?

Gosto de observar pessoas, de pensar de onde vêm, para onde vão e com que intenção o fazem. Uns sisudos, outros com uma expressão de pleno contentamento, outros embrenhados no seu dia atarefado, outros apenas preocupados em sorrir para a multidão. Todos nos comportamos de forma bastante distinta perante a vida e o que ela tem para nos oferecer (ou perante aquilo que merecemos receber?). Pode soar a cliché, mas efectivamente a vida dá voltas, surpreende-nos e prova-nos que mesmo quando pensamos que já não há hipótese de encontrar o ponto de retorno, inesperadamente tudo muda e estamos novamente em jogo. Diariamente somos surpreendidos com pequenos pormenores que nos fazem realmente acreditar que somos os comandantes do nosso próprio barco, e que apenas de nós depende a mudança do rumo que estamos a tomar.

Somos o que a vida fez de nós, ou fomos nós os responsáveis pela vida que levamos? A experiência de vida faz de nós quem somos. Reviramos, crescemos, moldamo-nos e adaptamo-nos aos outros e estes a nós. Quantas vezes estivemos no sitio certo à hora errada? E quantas vezes estivemos no cenário perfeito mas olhámos para o lado oposto ao mais acertado? Não se trata de não querer viver, trata-se sim de perder oportunidades que nem sabíamos possíveis de realização. Negligenciar o que está mesmo diante do nosso nariz é mais frequente do que possamos imaginar. Não por actos egoístas ou por despotismo, mas sim porque não conseguimos ver para além do que damos por garantido. Magoamo-nos sem percebermos que o estamos a fazer. Mas sangrar por dentro por vezes é preciso. Dói, magoa e espicaça, e estranhamente liberta, alivia e descomprime. Funciona como wake-up call. Parece quase sádico, mas a realidade é que todos precisamos de uma certa dose de adrenalina para nos libertarmos dos problemas mundanos, para deixarmos a nossa condição de meros observadores, de cidadãos passivos, e nos convertermos em intervenientes activos e efectivamente contribuintes para o percurso que fazemos. Preocupamo-nos de tal forma com coisas insignificantes que por vezes nos esquecemos de viver! Observamos e vamo-nos desviando dos obstáculos, mas não aproveitamos os pequenos prazeres com que nos vamos deparando durante a viagem.

Viver e existir são duas realidades que se complementam, que de antagónicas nada têm, mas que são bastante distintas! São quase como um limbo de emoções, oscilações que nos permitem viver ou apenas existir, activo versus passivo. Sendo impossível que isso aconteça a tempo inteiro, viver é o que nos realiza, o que nos impele a continuar a querer mais e melhor, enquanto observar nos permite identificar o que de facto se passa à nossa volta e o que queremos (ou não) para nós.

Não basta existir, é preciso viver! E viver é muito mais...

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Menina do Riso Fácil

Menina do riso fácil.

Menina do riso fácil, e no entanto tantas vezes falacioso. Olhar vítreo, vazio de emoção, que goteja ao mínimo impulso. Coração que luta contra os seus mais sinceros instintos e sentimentos. Frases apartadas de sentido e de razão. Negação do que há muito sabe que é mais que certo (mentira piedosa para consigo e para com quem a rodeia; a injustiça não se vive apenas na primeira pessoa…).

Tentar ignorar é luta inglória, sem motivação nem premissa de dever cumprido. Constantemente a digladiar-se contra si, contra o que sente, contra o que quer. Perder forças é fácil: é o atalho espinhoso de um caminho sinuoso, sombrio e solitário. A imagem imaculada e alba de malícia, de pessoa que desconhece o significado e aplicabilidade da palavra tristeza, permanece intocável, impreterivelmente mais aceite que uma imagem em declínio, em desuso de sorriso e bem-estar. Uma fachada fácil e útil, sobretudo em presença (in)desejada.

Caminhar diante do incerto, diante de um obstáculo que julgámos ser apenas uma utopia. Um fantasma terreno que ganhou forma e se tornou tão real como uma dor incerta naquilo que julgamos ser a nossa alma: invisível a quem nos contempla, e no entanto tão excruciante e visceral que mal podemos acreditar que de física não tem nada. Corroborar a teoria que Estar Feliz é definitivamente diferente de Ser Feliz… Fugazmente, tudo nos escapa entre os dedos trémulos e, sem controlo, resvalamos e deixamo-nos ficar, esperando que um dia tudo passe, tudo fique bem.

Menina do riso fácil, uma coisa é certa: um dia vai ficar tudo bem!

Um dia vais ficar bem…

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Posso não concordar com uma só palavra do que dizeis, mas defenderei até à morte o direito que tendes a dizê-las