domingo, 17 de maio de 2009

Assim flutuamos.

Com o som do mar como pano de fundo.

E o vento quente a bater no corpo.

Assim quero flutuar.

Contigo.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Vou tentar ser feliz!

Os últimos dias têm sido pautados por um lacrimejar que me começou a afligir. Não sou de choro fácil, mas a tristeza tem sido uma constante. Tenho tentado escondê-lo e ignorar; só hoje assumi isso e confesso que me senti um pouco aliviada e preocupada...

Hoje acordei, limpei as lágrimas e tomei uma decisão: vou tentar ser Feliz! Sim, porque embora toda a gente o queira, muitas são as pessoas que não lutam verdadeiramente por isso. Considero-me um desses casos; nunca dei real prioridade à minha felicidade. Julgava que sim, mas apercebi-me que não. Percebi também que só de mim depende a mudança de atitude!

Tenho ultrapassado alguns problemas desviando-me deles, e não tentando resolvê-los de uma vez, encarando-os. Por isso tenho andado triste, porque não tenho a sensação de dever cumprido, porque sei que posso lutar por mim, lutar por ser feliz, lutar por ser amada; sei que posso fazer mais e bem melhor! Se correr mal, e perceber que não sou de todo bem-sucedida, então vou assumir isso. E aí posso dizer que lutei para ser feliz, caí e não me arrependerei de o ter feito, porque sei que me vou conseguir levantar. Sempre consegui, porque não iria conseguir agora? E tenho de me dar uma hipótese, de me dar verdadeiramente a conhecer, pois só assim conseguirei ficar mais próxima das pessoas que mais significado têm para mim, das pessoas que me conseguem colocar um verdadeiro e sincero sorriso nos lábios, e não aquele com que ando o dia inteiro já um pouco por força do hábito.

Tenho tido medo de me entregar, de me deixar ir, mas como constatei não foi a melhor atitude, não foi a melhor forma de encarar a vida e não tenho conseguido, de todo, ser feliz...

Vou-me dar uma hipótese!

Vou lutar por mim!

Vou tentar ser feliz!

quinta-feira, 26 de março de 2009

Porta Fechada

A porta estava fechada.

Miraste-a... Sabias que me pertencia, e isso proporcionou-te uma enorme vontade de a transpor. Mas não tinha chave. Descortinaste-a e tentaste abri-la. Não era uma tarefa fácil, mas era exequível. Entraste sem pedir licença, sem anunciar a tua tão pouco desejada chegada. Sem um pingo de vergonha, conheceste os cantos à casa. Puseste-te tão à-vontade que ninguém diria que este sítio não te pertencia. Vagueaste dentro daquelas quatro paredes, e esperaste que eu desse pela tua presença... Não foi preciso muito, apenas te limitaste a cruzar o teu olhar com o meu, e logo aí começou um jogo de contradições: intrigaste-me e assustaste-me, mas também me atraíste e fascinaste. Um dilema que desde logo me atormentou...

Não percebi as tuas intenções, o que pretendias de mim para invadir de forma tão ousada o meu espaço. Lutei para te por lá fora. Fiz de tudo para que percebesses que não eras bem-vindo, independentemente da razão que ali te levava. Mas segredaste-me ao ouvido coisas que queria ouvir, coisas que me fizeram começar a gostar da tua presença e me fizeram sentir mulher, e não uma menina inocente. Mas continuava sem perceber a tua verdadeira intenção. E quando quis aproximar-me ainda mais, viraste costas e saíste... Saíste, quando tudo o que eu queria era que ficasses mais um pouco. Tudo o que queria era que te sentasses a meu lado, me abraçasses, me beijasses, e me dissesses que estavas ali por mim, para mim. Somos diferentes, mas quem não o é? Quem me dera ter-te dito isto quando ainda o podia fazer, quando ainda o conseguia fazer...

Ainda não percebi o que te levou às minhas quatro paredes. Ainda não percebi por que desde logo me cativaste e me fizeste sentir desejada. Ainda não entendi por que entraste sorrateiramente para sair logo de seguida.

A porta estava fechada. Mal fechada, por sinal!!!

domingo, 22 de março de 2009

Everybody wants a place to start over. My new place is missing... My new start doesn't seem to be the next step... As always, my head is burnin' out!

sábado, 21 de março de 2009

Anedota tão mazinha... =P

No Museu do Louvre

Depois de mais um reunião da CE, alguns Ministros resolvem passar pelo Louvre para "aliviar" o stress e param meditativos perante um excelente quadro de Adão e Eva no Paraíso.

Desabafa Angela Merkel:

- Olhem que perfeição de corpos: ela esbelta e esguia, ele com este corpo atlético, os músculos perfilados... São necessariamente estereotipos alemães.

Imediatamente Sarkosy reagiu:

- Je ne crois pas. É evidente o erotismo que se depreende de ambas as figuras... ela tão feminina... ele tão masculino... sabem que em breve chegará a tentação... Só poderiam ser franceses.

Movendo negativamente a cabeça, o Gordon Brown arrisca:

- Of course not! Notem... a serenidade dos seus rostos, a delicadeza da pose, a sobriedade do gesto... Só podem ser Ingleses.

Depois de alguns segundos mais de contemplação, Sócrates exclama:

- NÃO CONCORDO. Reparem bem: não têm roupa, não têm sapatos, não têm casa, só têm uma maçã para comer... não protestam e ainda pensam que estão no Paraíso... Não tenham a menor dúvida, são portugueses!

segunda-feira, 16 de março de 2009

Cavalinho na feira a comer!

Hoje apeteceu-me postar sobre música.

Mas não uma música qualquer!

Decerto já ouviram falar das músicas em inglês em que certas partes parecem cantadas em português!!!

Esta é um exemplo disso.

Estava em casa de um amigo meu, quando ele colocou a tocar "Down Under" dos Men At Work.

Vira-se ele para mim: "Nesta música, eles cantam em português, vê lá se não dizem 'Cavalinho na feira a comer' logo a abrir."

Lá coloca a música a tocar, e para minha surpresa dizem mesmo!! Tentei depois perceber o que realmente diziam em inglês mas não consegui, pois tinha o "Cavalinho na feira a comer" na cabeça! =P

Há ainda a "Smells like teen spirit", dos Nirvana, em que a música começa com um 'Não há pão quente' em açoreano.

Influência portuguesa pelo mundo.

Curioso... loool xD E o videoclip é um must =P

domingo, 1 de março de 2009

Círculos e afins

É incrível como os sentimentos mudam, se transformam, se renovam. Hoje podemos adorar alguém, e amanhã esse alguém não passar de um simples desconhecido, ou mesmo de uma pessoa a evitar. Há ainda os estranhos casos de pessoas que não suportamos e que, mais tarde, se nos dão de tal forma que mal conseguimos viver sem elas... Este é o círculo de sentimentos, o círculo de relações e ligações que nos surgem diariamente, e que nos levam consigo, mudando-nos e moldando-nos de formas que nem um milhão de palavras consegue descrever.

Sinceramente, eu tenho medo quando os meus sentimentos mudam. Tenho medo porque sei que não reajo bem, e levo algum tempo a acostumar-me e a racionalizar... A pensar friamente e a tomar decisões. Começo a seguir instintos, e isso não é um bom princípio... Não é mesmo!!! E enquanto estou a aprender a "lidar com", faço asneiras. Asneiras atrás de asneiras, magoo pessoas, desenvolvo novos sentimentos. E, sem dar por isso, entro no círculo novamente...

E quanto nos impelem a entrar em círculos alheios? Aí sim, as coisas complicam-se desmesuradamente. Mas é impossível cingir a nossa vida a um só círculo. Bem tentamos escapar, tornear todo este labirinto de emoções e sensações que tanto nos assustam e afligem, não ter de encarar o que dentro de nós existe (ou está em falta...) que consegue proporcionar tremenda mágoa. Luta inglória, no entanto. Embora muitas vezes tentemos evitá-lo, todos os círculos se cruzam, se deformam, se dilatam, permitindo a entrada de novos breakpoints, de novos sentimentos, de novas pessoas, por vezes de um novo vazio...

Sem controlo, esticamos o nosso círculo de tal forma que, um dia, sem darmos por isso, ele vai começar a dar de si, e vai quebrar... E aí... Aí será tarde demais, e desejamos ter mais cedo aprendido a lidar com as nossas emoções. Apercebemo-nos que deveríamos mais cedo ter conseguido reagir, ter confiado em alguém e ter autorizado a sua entrada no nosso círculo...

It's not difficult to fall in love... Difficult is to be loved in return!

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

You Look So Fine

You look so fine
I want to break your heart
And give you mine
You're taking me over

Garbage

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

domingo, 11 de janeiro de 2009

Um desafio

Ao visitar o blog da Gui, deparei-me com um post algo diferente e, embora não me tivesse sido proposto directamente, decidi responder ao desafio.

O desafio consiste no seguinte:

1 - Escolher uma foto individual;

2 - Escolher uma banda ou artista;

3 - Responder às perguntas do desafio com músicas da banda/artista escolhido;

4 - Desafiar mais quatro pessoas.

Banda/Artista: Jason Mraz

1. És homem ou mulher? - Butterfly

2. Descreve-te - Only Human

3. O que as pessoas acham de ti? - 1000 Things

4. Como descreves o teu último (antes do actual) relacionamento? - Long Road To Forgiveness

5. Descreve o estado actual da tua relação amorosa - Conversation With Myself/ On Love, In Sadness

6. Onde querias estar agora? - Fly Me To The Moon

7. O que pensas a respeito do amor? - A Beautiful Mess

8. Como é a tua vida? - Sleeping To Dream

9. O que pedirias se pudesses ter só um desejo? - Luck(y)

10. Escreve uma frase sábia - Hold your own, know your name and go your own way. And everything will be fine.

As próximas vítimas são: Manel, Joanas, João. =)

Fora do Lugar

Lá fora fazia frio, o vento passeava por entre as ruas desertas, apartadas de gente e de sentido.

Apesar de tudo, preferia estar lá fora, onde o silêncio imperava.

Dentro de si ouvia vozes. Não vozes de loucura, desesperadas. Mas sim da sua consciência. Vozes que não queria escutar, que não queria descortinar.

Tinha a cabeça a latejar, mas as vozes não deixavam de se fazer ouvir... Não a deixavam racionalizar.

Contrapunham-se. Contradiziam-se. Contradiziam-na.

Remoiam a sua consciência, gritavam o seu sofrimento.

Pediu que fizessem silêncio. Mas elas não se calaram.

Deixou-se ficar no seu canto, tapou os ouvidos, fechou os olhos.

Tentou acalmar-se. Não adiantava batalhar contra elas. Implorou apenas que não mudassem o seu mundo. Mas no fundo, tudo o que ela queria era que o pudessem fazer...

Quando finalmente se fez silêncio, nada estava onde lhe pertencia estar... Nada estava onde ela gostava que estivesse. Degladiou-se então com a ideia de vir a desiludir-se uma vez mais...